2009 – Paulo, Apóstolo de Cristo

  Paulo, Apóstolo de Cristo

 Paulo, Apóstolo Moure 1082

Personagens

Saulo ou Paulo: Sérgio Pinto

Narradora: Daniela Pinto

Estêvão: Carlos Costa

Sumo-sacerdote: Alcino

Acusador 1: Rui

Acusador 2: Fernando

Ananias: Carlos Moutas

Barnabé: Bruno

Lucas: Pedro Mesquita

Soldado 1: Pedro Oliveira 

Priscila: Claudia

Áquila: Miguel

Cristão: João

Cristã: Daniela Oliveira

Companheiro de Saulo 1: Filipe

Companheiro de Saulo 2: Tiago

Silas: Pedro Daniel

Criança 2: Tânia

Criança 3: Filipe

Criança 4: Margarida

Voz de Cristo: André

Figurantes

Amigas de Priscila: Daniela Oliveira, Açucena, Patrícia, Cátia Alexandra, Raquel

Ouvintes de Paulo: Claudia, Pedro Daniel, Miguel, João, Raquel

Prisioneiros: Glória,  Ana Sofia, Patrícia, Carla, Libânia, Cristiana

Profissões (carpinteiro, pedreiro, padeiro, agricultor, pastor, doméstica, sapateiros, etc…): Artur, Fernando, Ricardo, João Paulo, Sérgio, Tiago

Soldado: David

Assistentes de palco: Sandra e Ana Elisa

Música

Composição e direcção: Luís Carlos Silva e Emanuel Silva

Execução: Macpiremo Band e Coro

Texto

 

Narrador: Vou contar-vos uma história. De um santo, que se chamara Saulo mas depois passou a chamar-se Paulo. Este homem nascera em Tarso da Cilícia. Mais precisamente há dois mil anos. Era judeu, da tribo de Benjamim. Quanto ao zelo pela Lei de Deus, fariseu. Aprendeu a profissão de seu pai: fazedor de tendas. Desde a juventude fora para Jerusalém estudar na escola de Gamaliel. Não conhecera pessoalmente Jesus de Nazaré. Mas está em Jerusalém quando a Igreja começa a nascer. Por, isso, participa no julgamento e execução do Diácono Estêvão.

Contadora de Histórias
Contadora de Histórias

Julgamento de Estêvão 

Entram em cena, Sumo-sacerdote, dois Acusadores, Saulo, dois guardas levando Estêvão.

Julgamento de Estêvão
Julgamento de Estêvão

Acusador 1: Ouvimo-los dizer blasfémias contra Deus e contra Moisés

Acusador 2: Este homem não pára de falar contra este Lugar Santo e contra a Lei.

Acusador 1: Ouvimo-lo afirmar que Jesus, o Nazareno destruiria este Lugar .

Acusador 2: E mudaria os usos que Moisés nos legou.

Sumo-sacerdote: Isso é verdade, Estêvão? O que dizes em tua defesa?

Estêvão:

Estêvão canta diante do Sinédrio
Estêvão canta diante do Sinédrio

Deus chamou Abraão da sua terra para o constituir pai de todas as nações

Suscitou Moisés para libertar o povo prisioneiro no Egipto

Colocou os David à frente do seu Povo

Foi porém Salomão quem lhe construiu uma casa.

Mas o Altíssimo não habita em casa erguida pela mão do homem,

Como diz o profeta:
“O Céu é o meu trono e a terra estrado dos meus pés.

Que casa Me haveis de construir, diz o Senhor?

E qual será o lugar do meu repouso?

Não foi a Minha mão que fez todas as coisas?”

Homens de cerviz dura (dirigindo-se ao Sinédrio)

Incircuncisos de coração e de ouvidos

Sempre vos opondes ao Espírito Santo;

Como foram os vossos pais, assim sois vós também.

Qual  foi o profeta que os vossos pai não tenham perseguido?

Mataram os que anunciaram a vinda do Justo

E a Jesus traístes e assassinastes.

Acusadores: (irritados) Não digas blasfémias.

Estêvão: Vós que recebestes a Lei pelo ministério dos anjos, mas não a guardastes.

Matastes a Jesus, o Filho de Deus.

Acusadores: (irritados) Não digas blasfémias.

Estêvão: Olhai! Eu vejo o Céus abertos e o Filho do Homem, de pé, à direita de Deus.

Acusadores: (tapando os ouvidos) Não digas blasfémias.

Sumo-sacerdote: (rasgando as vestes) Levem-no para ser apedrejado.

Sumo Sacerdote rasga as vestes
Sumo Sacerdote rasga as vestes

Os guardas levam Estêvão. Saulo e os acusadores saem também, ficando só o Sumo-sacerdote. 

Saulo, o perseguidor

Narrador: Estêvão morre. É o primeiro mártir da Igreja. Depois da morte de Estêvão Saulo torna-se o mais temível inimigo da Igreja. Perseguia, prendia e maltratava os seguidores de Jesus. Muitos cristãos fogem de Jerusalém, com medo de Saulo e do Sinédrio.

Sumo-sacerdote está em cena, depois entram contentes Saulo e os dois acusadores. Mesmo cenário.

Saulo apresenta-se para perseguir os cristãos
Saulo apresenta-se para perseguir os cristãos

Acusador 1: O trabalho ficou bem feito

Acusador 2: Não resistiu a tanta pedra.

Acusador 1: Aqui, o nosso jovem Saulo, portou-se bem. Tomou conta das nossas capas enquanto arremessávamos os calhaus.

Acusador 2: Parecia estar a falar com alguém para o acudir. Mas nem esse Jesus o veio salvar.

Acusador 1: Era bom rapazinho (troçando). Imaginem que até nos perdoou antes de morrer.

Acusador 2: Agora viemos pedir autorização para acabar com esta seita que se considera seguidora de Jesus, o Nazareno.

Acusador 1: Precisamos de ir até Damasco, pois com a morte de Estêvão muitos fugiram para lá.

Sumo-sacerdote: E quem vai liderar esta empresa?

Acusadores: Saulo!

Sumo-sacerdote: Quem és tu?

Saulo: Eu sou Saulo, nasci em Tarso da Cilícia, sou da Tribo de Benjamim e estou em Jerusalém na escola do Mestre Gamaliel.

Sumo-sacerdote: Muito bem. Leva estas cartas de recomendação aos chefes das sinagogas e traz todos esses herejes.

Saulo mandatado para prender os cristãos
Saulo mandatado para prender os cristãos

Todos saem. Depois dois figurantes vão buscar o estrado.

Conversão 

A caminho de Damasco

 Narrador: Saulo parte com alguns companheiros para Damasco. Levando as cartas de recomendação do Sumo-sacerdote, irão tentar prender os seguidores de Jesus.

   Euforia do perseguidor

  Euforia do perseguidor

Voz de Cristo: Saulo, Saulo, porque me persegues?  

Saulo: Quem és Tu, Senhor?»

Voz de Cristo: Eu sou Jesus, a quem tu persegues. Ergue-te, entra na cidade e dir-te-ão o que tens a fazer.  

  (Os seus companheiros de viagem tinham-se detido, emudecidos, ouvindo a voz, mas sem verem ninguém. Saulo ergueu-se do chão, mas, embora tivesse os olhos abertos, não via nada. Foi necessário levá-lo pela mão e, assim, entrou em Damasco, onde passou três dias sem ver, sem comer nem beber.) 

Ppt: imagem do deserto.

Coro (Frei Turra)

Aquele que vos chamou é fiel. É fiel.

Fiel é aquele que vos chamou.

Ppt: tela preta.

Uma das grades irá formar uma barreira no meio da cena. Saulo senta-se num dos lados e Ananias irá para outro.

Ppt: imagem do candelabro.

 

Casa de Ananias

 

Ppt: imagem de um nicho com o crucificado.

 

Voz de Cristo: Ananias! 

Ananias: Aqui estou, Senhor. 

Voz de Cristo: Levanta-te, vai à casa de Judas, na rua Direita, e pergunta por um homem chamado Saulo de Tarso, que está a orar neste momento.

Ananias: Senhor, tenho ouvido muita gente falar desse homem e a contar todo o mal que ele tem feito aos teus santos, em Jerusalém. E agora está aqui com plenos poderes do sumo-sacerdote, para prender todos quantos invocam o teu nome. 

Voz de Cristo: Vai, pois esse homem é instrumento da minha escolha, para levar o meu nome perante os pagãos, os reis e os filhos de Israel. Eu mesmo lhe hei-de mostrar quanto ele tem de sofrer pelo meu nome.»  

 

Casa de Judas na Rua Direita

 

Então, Ananias partiu, entrou na dita casa, impôs as mãos sobre ele.

 

Ppt: tela preta.

 

Então, dois figurantes retiram a grade, ampliando a cena.

 

Ananias: Saulo, meu irmão, foi o Senhor que me enviou, esse Jesus que te apareceu no caminho em que vinhas, para recobrares a vista e ficares cheio do Espírito Santo.»

Ppt: imagem de uma pomba, simbolizando o Espírito Santo.

 

Saulo: Quem me guia e para onde me guias? 

Ananias: Eu sou Ananias, Saulo. Não tenhas receio, estás em segurança. 

Saulo: Eu ouvi uma voz, ainda a ouço. Da nuvem escura se desprendeu uma espada de fogo, volteando, que se desferiu sobre a minha cabeça, certeira no seu voo como um pássaro! E era meio-dia!

Ananias: E que dizia a voz, Saulo?

Saulo: Saulo, Saulo, porque me persegues?

Ananias: Foi o Senhor que veio ter contigo, o Senhor Ressuscitado, o mesmo que tu tens perseguido. 

Saulo: Mas como posso eu saber que não é um engano, Ananias?  

Ananias: O Senhor precisa de ti para levar a notícia da sua ressurreição a toda a terra.

Saulo: Eu não posso, eu estou cego, uma nuvem de escamas e pó cobriu-me os olhos. Eu não conheço o Senhor de que me falas. Eu apenas ouvi uma voz. Eu apenas olhei uma luz que me cegou. Estou mergulhado na noite mais escura, Ananias.

 

Ananias toca com um dedo nos olhos de Saulo e o milagre dá-se.

Saulo procura com os braços as coisas e rodopia sobre si mesmo.

Saulo tem uma tontura e Ananias segura-o pelo braço.

Saulo: Damasco é a última cidade antes do deserto… 

Ananias: Ou a primeira cidade depois do deserto. 

Saulo: Tenho sede! 

 

Neste momento entram dois figurantes com um copo e uma bilha de água.

 

Ananias:

(enche a água dando-lhe a beber):

Bebe, Saulo, quem beber desta água não voltará a ter sede.

(Saulo bebe).

Saulo: Quem és tu, Ananias? O que faço aqui? 

Ananias: Sou judeu como tu, Saulo, filho de judeus. Sou peregrino do caminho do Ressuscitado e Ele pediu-me para te tocar com os dedos nos olhos. 

Saulo: Onde posso encontrar o Ressuscitado? Ouvi a sua voz mas não lhe vi o rosto. Leva-me ao lugar onde possa encontrar-me com Ele. 

Ananias: O lugar dele é aqui, no meio de nós, dentro de nós, por cima de nós, à nossa frente, atrás de nós, ao nosso lado… 

E tal como a Abraão, também o Deus de nossos pais e de Jesus Cristo te concederá um dom magnífico. A Abraão e a Sara concedeu-lhes um filho na velhice. A ti te concederá o dom do renascimento para uma vida nova.

Saulo: Como é possível voltar a nascer, Ananias? 

Ananias: Pelo baptismo. 

Saulo: Então eu quero ser baptizado.

 

Neste momento entram dois figurantes, um com um jarro de água e outro com uma túnica branca.

 

Ananias: Eu te baptizo em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. (Ananias ajuda Saulo a vestir a túnica branca) Agora és uma nova criatura e estás revestido de Cristo. Já não te chamarás Saulo. Paulo é doravante o teu nome.

Coro: (Frei Turra)

Se alguém está em Cristo é nova criatura.

Ppt: tela preta.

            Em Damasco

Ppt: imagens de um casario.

 

Cristão: Acreditas na sinceridade daquele que veio a Damasco?

Cristã: Esse a quem puseram o nome de Paulo?

Cristão: Mas, como pode ser um dos nossos se foi dos nossos piores inimigos?

Cristã: Ananias o saberá… Talvez!…

Cristão: Talvez, talvez… Mas eu não creio lá muito…

Cristã: A fé atravessou-lhe o coração…

Antigo Companheiro de Saulo: O que estais para aí a dizer?

Cristã: Um tal de Saulo que veio para nos prender. Agora, ao que parece, é um dos nossos.

Cristão: Imagina que já está baptizado e agora tem o nome de Paulo. (Saem)

Companheiro de Saulo 1: Obrigado. (entre o outro companheiro)

Companheiro de Saulo 1: Vamos ter de ajustar contas com o Saulo.

Companheiro de Saulo 2: Então?

Companheiro de Saulo 1: Passou-se para o outro lado. Fez-lhe mal a queda do cavalo.

Companheiro de Saulo 2: Vamos ter de o apanhar e dar-lhe uma lição. Agora com que cara vamos aparecer junto ao Sumo-sacerdote. (saem)

Fuga de Damasco

PAULO: Venho para te dizer, Ananias…

ANANIAS: Nada digas, Paulo. Paulo, deves partir.

PAULO: Eu sei que devo partir. Doravante não farei outra coisa senão partir.

ANANIAS: Eu sei, Paulo, eu sei que é essa a tua missão. Mas agora tens que partir para salvar a tua vida. Um grupo de judeus quer atentar contra ti. Todas as portas da cidade estão vigiadas por eles para não escapares.

PAULO: Já nada me poderá separar do amor de Cristo: nem a perseguição, nem a violência, nem a espada. Enfrentarei esses homens, Ananias, e verás que nada de mal me acontecerá.

Ananias: Ao cair da noite esconde-te num cesto atado a uma corda e serás descido para lá das muralhas, onde alguns companheiros te esperavam com um cavalo que te levará a Jerusalém. 

 

Todos saem.

 

Música de fundo de dramática para alegre, com a função de preencher o hiato de tempo e de espaço.

Ppt: imagem nocturna do casario.

Luz: pouca luz no palco

Paulo entre e torna a sair.

 

Ppt: imagem do deserto.

Luz: palco com mais luz

Paulo entre e torna a sair.


 

PAULO EM JERUSALÉM

Ppt: imagem de uma praça.

Paulo encontra-se sozinho em Jerusalém e Barnabé vem ter com Ele. 

BARNABÉ: Meu nome é Barnabé e fui mandado para te contar a história de Jesus mais em pormenor. Levar-te-ei ao Calvário para que possas orar com os teus companheiros junto do local onde Jesus foi crucificado e te contar o modo como foi condenado e como ao terceiro dia ressuscitou dos mortos.

PAULO: Eu sei… eu sinto-o, como uma luz que irradia dentro de mim… Eu segredo, eu sei o salmo, porque: (para musicar)

“Só Ele faz grandes maravilhas:

Porque o seu amor é eterno!

Fez os céus com sabedoria,

Porque o seu amor é eterno!

Estendeu a terra sobre as águas

Porque o seu amor é eterno!

Criou os grandes luzeiros

Porque o seu amor é eterno!

O sol para presidir ao dia

Porque o seu amor é eterno!

A lua e as estrelas para presidirem à noite,

Porque o seu amor é eterno!”

E eterno, em homem, nos chegou o seu amor. O Evangelho de Jesus destina-se a todas as nações sem nenhuma excepção

Vede, é como um círculo: “Jerusalém e o mundo”!

Para os que vivem guiados pela lei de Moisés, Jerusalém é o ponto de convergência. Dispersos pelas cidades e regiões mais distantes, o nosso olhar sempre se orientou para este centro. Em Jerusalém está o Templo e a Lei. Agora, daqui partiremos para o mundo. De Jerusalém para o mundo!

BARNABÉ: A empresa que propões a muitos parecerá impossível porque somos muito poucos e o mundo é muito grande. Mas eu contigo sei que esta empresa não é nossa, mas de Deus. Outros se juntarão a nós. Chegarão do Oriente e do Ocidente, do Norte e do Sul. A nós compete-nos abrir caminho e romper as fronteiras.

PAULO: O cristianismo nascente não pode transformar-se em mais uma seita das muitas existentes dentro do judaísmo.

BARNABÉ: Enfrentarás muitas incompreensões, mesmo entre os apóstolos, mas tu és doutra estatura. Hás-de superar resistências e avançar decidido e sem medo. Fora e dentro das comunidades cristãs.

Paulo: Eu sei, pois Cristo vive em mim

Coro: É Cristo que vive em mim.

Ppt: tela escura.

Luz: desligada

Pregação de Paulo numa Sinagoga

 

Música de fundo suave.

Luz: Projector para o narrador

Narrador: Paulo parte com Barnabé, depois com Silas. Anuncia o Evangelho por todo o lado. Muitos são tocados pelo fulgor das suas palavras: Tito, Timóteo, Filemon, Lídia, Priscila e Áquila e tantos outros, homens, mulheres e crianças.

Ppt: imagem da estante dos livros, Sinagoga de Jerusalém.

Entram alguns ouvintes e entre eles Priscila e Áquila e algumas cranças. Ambiente de Sinagoga. Personagens levam os cubos de madeira e sentam-se. Barnabé entra levando o ambão e diz:

Luz: palco

Barnabé: Hoje quero apresentar-vos um homem que foi tocado, chamado por Cristo Ressuscitado. 

Paulo: (Para musicar) Perseguia com violência a igreja de Deus e procurava destruí-la.

Agora considero tudo como um prejuízo, em comparação com o maravilhoso conhecimento de Jesus Cristo, meu Senhor.

Meus irmãos, fiquem a saber que a Boa Nova

que eu vos anunciei não é de origem humana.

Não a recebi nem a aprendi de qualquer pessoa,

mas foi Jesus Cristo quem ma deu a conhecer.

Cristo morreu pelos nossos pecados, conforme o que está na Sagrada Escritura.

Foi sepultado e, no terceiro dia, ressuscitou, como também está na Sagrada Escritura.

Apareceu a Pedro e, a seguir, ao grupo dos doze.

(…)Em último lugar, apareceu-me também a mim, que sou quase como um aborto.

Com efeito, eu sou o último dos apóstolos. Nem sou digno de ser chamado apóstolo, porque persegui a igreja de Deus.

No final Priscila e Áquila vão ter com Paulo. Entretanto os outros já saíram e levam os cubos e Barnabé leva o ambão.

Áquila: Olá Paulo. Eu sou Áquila, a minha esposa Priscila e o nosso filho Silas.

Priscila: Fica connosco. O meu marido é também fazedor de tendas. Tal como tu. Podeis trabalhar juntos e continuar a pregar o Evangelho de Jesus.

Áquila: O que devemos fazer para sermos felizes

Paulo: O marido deve amar a sua mulher

como Cristo amou a Igreja e deu a sua vida por ela.

Fez isto para que ela fosse consagrada e purificada pela água e pela sua palavra.

Por isso o marido ame a sua mulher como a si mesmo,

e a mulher respeite o seu marido.

Por isso o homem deixará pai e mãe para se unir à sua esposa

e passarão os dois a ser uma só carne.

Ame cada um de vós a sua mulher como a si mesmo.

Amai-vos uns aos outros como Cristo vos amou.

Áquila: Então. Nós queremos ser felizes.

Paulo: Procedei deste modo e sereis felizes. E sede testemunhas do amor de Deus no mundo.

Ppt: tela escura.

Priscila e as amigas

Música alegre, do estilo medieval.

Ppt: imagem de um mercado.

 

Ambiente de mercado. Entram algumas mulheres a conversar umas com as outras. Depois entra Priscila.

 

Priscila: Encontrei uma nova força para viver. Paulo transmitiu-me o verdadeiro Amor que vem de Deus. Ele disse-nos: (para musicar)

Ainda que eu seja capaz de falar todas as línguas dos homens e dos anjos,

se não tiver amor, as minhas palavras são como o badalar de um sino

ou o barulho de um chocalho.

Ainda que eu tenha o dom de falar em nome de Deus

e possa conhecer os seus planos e saber tudo;

ainda que eu tenha uma fé capaz de transportar montanhas,

se não tiver amor, não presto para nada.

Ainda que eu dê em esmolas tudo o que é meu;

ainda que me deixe queimar vivo,

se não tiver amor, isso de nada me serve.

O amor é paciente e prestável.

Não é invejoso.

Não se envaidece nem é orgulhoso.

O amor não tem maus modos nem é egoísta.

Não se irrita nem pensa mal.

O amor não se alegra com uma injustiça causada a alguém,

mas alegra-se com a verdade.

O amor suporta tudo, acredita sempre,

espera sempre e sofre com paciência.

Amigas: Leva-nos até Paulo. Também nós queremos conhecer esta nova doutrina.

Ppt: tela escura.

Luz: desligada


 

Paulo pregando a unidade

 

Música de fundo suave, que vá introduzindo o próximo tema musical.

Luz: Projector para o narrador

Narrador: Em todo o tempo e de muitos modos ele anunciava, exortava e até, se fosse preciso, reprimia. Grande era o zelo pelas palavras e o amor a Cristo.

Luz: palco

Ppt: imagem de uma rua antiga.

Ambiente de rua. Paulo encontra algumas pessoas sem trabalhar. Uns sentados no chão, outros encostados às esquinas. Estão vestidos de modo que representem várias profissões: carpinteiro, pedreiro, padeiro, agricultor, pastor, doméstica, sapateiros, etc…

 

Paulo: Mas, que vem a ser isto? Não há nada para fazer?

Alguns de vós vivem na ociosidade,

Desocupados, sem trabalhar, sem fazer algo útil.

Vos exorto, no Senhor Jesus Cristo:

Trabalhai. Ganhai o pão que comeis.

Refrão

Vivei na Unidade! Vivei em Paz!

Vivei unidos no amor. Há diversas funções,

Mas o Senhor é o mesmo.

Há diferentes trabalhos. Mas Deus é um só.

E Ele é que dá a força a todos para agirem.

A um é dado uma palavra da sabedoria,

A outro uma palavra de ciência

A outro a fé, a outro a variedade de línguas.

Tudo se realiza num único e mesmo espírito.

Não há judeu, nem grego, escravo ou livre.

Fomos baptizados num só Espírito, numa só Igreja

E todos recebemos o mesmo Espírito

Que nos faz clamar: Abba! Ó Pai!

Ouço dizer que há divisões entre vós.

Quando vos reunis não é a Ceia do Senhor que comeis?

Mas cada um apressa-se a comer a sua própria ceia.

Enquanto um passa fome, outro embriaga-se.

Mote Final: Vivei unidos! Vivei em Cristo! Vivei no Amor!

Ppt: tela escura.

Luz: desligada

Paulo pregando a liberdade

Música de fundo suave, que vá introduzindo o próximo tema musical.

Luz: Projector para o narrador

Narrador: Para ele, Cristo é o grande libertador da humanidade. Ninguém deve estar preso à lei. Mas o homem foi criado para a liberdade. Livre, em relação a tudo e a todos ele proclama a libertação por Cristo de todo o pecado e escravidão.

Ppt: imagem de uma porta com grades e vista para a paisagem do Tejo.

Alguns figurantes colocam-se por detrás das grades.

Luz: luz fraca, mas só depois de entrarem os figurantes

Figurantes: Desespero! Morte! Pecado!

Entra Paulo.

Luz: palco

Paulo:

Refrão:

Se sois ressuscitados com Cristo.

Viveis como homens livres.

Livres da Lei que conduz ao pecado

Livres do pecado, que conduz ao desespero,

À morte.

Buscais as coisas do alto,

Aonde Cristo está à direita de Deus

Sois mortos, e a vossa vida já é escondida com Cristo.

Em Deus.

Livres dos preceitos humanos,

Que parecem serem sábios

Pela sua exagerada devoção somente para satisfazer

A carne.

À medida que Paulo vai cantando os prisioneiros vão saindo e juntam-se a Paulo.

 

Ppt: No último refrão apresenta-se a imagem do Rio Douro.

Luz: desligada
 

As crianças

 

Ppt: tela escura.

Música de fundo suave, mas alegre, que vá introduzindo o próximo tema musical.

Luz: Projector para o narrador

 

Narrador: As palavras de Paulo chegavam aos ouvidos de todos. Digo, não só aos ouvidos, mas também ao coração. Até nos mais novos, nas crianças, se fazia eco dos seus ensinamentos. Pois, aquilo que Paulo transmitia e ensinava não eram ensinamentos seus, mas de Jesus. Cujo amor lhe atravessava o coração. Um Amor que jamais acabará.

 

Entretanto três figurantes preparam o cenário, montando um baloiço.

Ppt: imagem de uma rua antiga.

Entram algumas crianças a brincar.

Luz: palco

Criança 1: A minha mãe ensinou-me o que ouviu de Paulo.

Criança 2: Quem é Paulo?

Criança 1: É apóstolo de Jesus?

Criança 3: Aquele que morreu por amor de todos nós?

Criança 1: Sim. Sim. Esse mesmo.

Criança 4: Também eu quero conhecer Paulo.

Criança 1: Agora não está aqui. Foi para Jerusalém. Mas eu conheço uma canção.

Criança 2: Vamos canta-la.

Todos: Vamos lá.

Passo a passo, lá, lá, lá

Gesto a gesto, lá, lá, lá

O Amor jamais acabará.

Paulo nos ensinou a amar,

O Amor de Jesus atravessou o seu coração.

Paulo nos ensinou a perdoar

O Amor de Jesus atravessou o seu coração.

Paulo nos ensinou a escutar

O Amor de Jesus atravessou o seu coração.

Paulo nos ensinou a rezar

O Amor de Jesus atravessou o seu coração.

Paulo nos ensinou a ser livres

O Amor de Jesus atravessou o seu coração.

Paulo nos transmitiu a união

O Amor de Jesus atravessou o seu coração.

Paulo nos ensinou a ser irmãos

O Amor de Jesus atravessou o seu coração.

Paulo nos transmitiu a paz

O Amor de Jesus atravessou o seu coração.

Paulo a todos leva a Luz

O Amor de Jesus atravessou o seu coração.

Ppt: tela escura.

Luz: desligada

Três figurantes retiram o baloiço.


 

Paulo em Jerusalém

Ppt: Depois de tirado o cenário projecta-se o mapa.

Música de fundo suave, que vá introduzindo o próximo tema musical.

Luz: Projector para o narrador

Narrador: Depois de três grandes viagens missionárias, que o levara a fundar inúmeras comunidades cristãs: Corinto, Éfeso, Filipos, Tessalónica, Colosso, Antioquia e outras. Paulo regressa a Jerusalém. Nada está como dantes.

Ppt: Depois de um momento projecta-se uma imagem da cidade de Jerusalém.

Paulo entre em Jerusalém.

Luz: suave e vai aumentando à medida que Paulo vai cantando.

Paulo: Jerusalém. Jerusalém.

Eis-me de novo aqui.

Jerusalém. Jerusalém.

Eis-me como no principio

Mas agora já não sou eu que vivo

É Cristo que vive em mim

Jerusalém. Jerusalém.

Já não busco a antiga lei

Mas o amor derramado de Jesus

Por toda a humanidade.

Ppt: imagem do muro das lamentações.

Jerusalém. Jerusalém.

Beijo as tuas pedras

Que já não me acorrentam

Pois sou liberto em Cristo

Jerusalém. Jerusalém.

Dentro e fora dos teus muros

Gera-se um ódio de morte

No homem que perde a fé.


 

Prisão e Julgamento

 

Companheiro de Saulo 1: Homens de Israel, acudi! Este é o homem que a todos prega, e em toda a parte, contra o nosso povo, contra a Lei e contra este lugar.

Imediatamente dois soldados o prendem, ouvem-se gritos de fora “à morte”.

 

Coro: À morte! À morte! À morte!

Ppt: imagem do Vitral da Sinagoga de Jerusalém.

Aparecem o Sumo-sacerdote e dois acusadores. 

 

Sumo-sacerdote: Que dizes em tua defesa?

Paulo: (hino do ano bíblico)

Israel é o meu povo; Benjamim, a minha tribo.

Sou hebreu, filho de hebreus, a Torá segui com zelo.

Mas por Cristo e sua causa, eu deixei quanto era ganho para a Ele sé ganhar

E por Ele ser chamado.

– Sendo fraco, faço isto porque fui alcançado por Cristo.

Refrão:

Paulo, Apóstolo de Cristo Jesus,

escolhido para anunciar o Evangelho da graça e da cruz.

Ai de mim se não Evangelizar!

Pedem-me sinais, os gregos; e os judeus, sabedoria.

Prego o nome de Jesus, meu Senhor crucificado.

Se os Judeus se escandalizam, se os pagãos acham loucura,

Para os chamados de Deus, Cristo é salvação e vida.

– Sendo fraco, faço isto porque fui alcançado por Cristo.

Servi Deus com humildade. Exortei judeus e gregos

A aceitarem o meu Deus e a crerem no seu filho.

O Espírito me avisa de prisões e sofrimentos.

Eu só quero concluir a missão do Evangelho.

– Sendo fraco, faço isto porque fui alcançado por Cristo.

Sumo-sacerdote: Basta! Chega de blasfémias.

Paulo: Mas tu, não me podes julgar. Sou cidadão romano.

Sumo-Sacerdote: Levem-no para o Governador Claudius. Que certamente o levará para Roma para ser julgado pelos tribunais de César.

Ppt: tela escura.

Luz: desligada

NO BARCO A CAMINHO DE ROMA

Luz: Projector para o narrador

 

Narrador: Paulo parte, na sua última viagem, para Roma. A capital do império. Jerusalém matara o messias. Jerusalém expulsa o apóstolo. Roma começa a assumir a centralidade do cristianismo. Mas, Roma, também irá perseguir, matar muitos cristãos. Paulo vai para Roma. A viagem torna-se difícil. Lucas acompanha Paulo nesta última viagem.

Música de fundo imitando o som do vento e das ondas.

Ppt: imagem do mar.

Luz: psicadélicas

Barco e mar. O mar é simulado por tecido azul que vai sendo ondulado por dois figurantes. Os personagens vão entrando, levando consigo o barco.

LUCAS: Não é fácil manter o rumo no meio de condições tão adversas! Até a natureza parece querer provar-nos… 

PAULO: Chegaremos onde o espírito nos mandar, Lucas. Nem a natureza nem os homens o podem impedir.

LUCAS: Nem tu nem eu conhecemos pessoalmente Cristo. E no entanto estamos aqui, no meio desta tempestade, levados por Ele e pela sua mensagem. Mas sabes, Paulo?, apesar deste sofrimento de abandono aos poderes dos homens e da natureza, acredito mais firmemente que Jesus realmente é Filho de Deus. Ou estamos os dois loucos?

PAULO: O mistério enlouquece, obriga-nos a dar saltos para fora da razão, da medida, da previsão.

SOLDADO: No meio da tormenta nem nós, soldados, guardamos nada, nem tu, Paulo, na verdade és prisioneiro. Todos estamos prisioneiros da tormenta. Mas tenho estado atento às tuas palavras, desde que partimos e mais agora nesta aflição, e vejo que és prisioneiro duma causa que ainda não compreendi.

PAULO: Sou prisioneiro de Cristo. E quão suave é a sua prisão!…

SOLDADO: Como pode uma prisão ser suave? Eu sou soldado e sei distinguir entre estar preso e estar livre! Não se é livre com cadeados atados ao corpo!

PAULO: O amor prende muito mais do que este cadeado que me colocaste. Mas existe uma grande diferença: enquanto o cadeado fere e impede, o amor liberta.

SOLDADO: Se assim é, porque não te liberta então o teu Deus deste cadeado? Ele ouvir-te-á se lho pedires?

PAULO: A maior prisão não é a do cadeado e da masmorra, soldado. A maior prisão é a prisão do pecado.

LUCAS: Sabes tu que até ao dia de hoje a humanidade tem gemido as dores da maternidade, não sabes? Porém, agora, manifestou-se Aquele que liberta de todas as sujeições.

PAULO: E a maior sujeição de todas é a morte.

SOLDADO: Deixa estar que falares da morte na situação em que nos encontramos, no meio da borrasca, é muito animador…

PAULO: O aguilhão da morte foi destruído, nada receies.

SOLDADO: Só espero que os ventos e as restantes forças da natureza já conheçam essa bela notícia. O navio continua ao sabor das ondas, perdido, e sem sinais de terra à vista!

LUCAS: Mas todos temos mais perto nossos corações: nem vigilantes, nem presos, nem tripulação, nem passageiros, nem judeus, nem romanos… Mas todos homens expostos no limite da linha ténue da sobrevivência…

SOLDADO: Eu recebo ordens de meu capitão para esta barca…

LUCAS: E que será da barca da Igreja, Paulo?

PAULO: Tu conheces tão bem quanto eu a segurança e as debilidades da barca. Sempre estaremos expostos, nós e todos aqueles que no futuro vierem a acreditar. Mas não é uma exposição gratuita, mas animada pelo Espírito do Senhor Ressuscitado.

LUCAS: Às vezes interrogo-me se vale a pena tanta canseira, se foi verdade o que aconteceu em Jerusalém durante a Páscoa de Cristo. Mas depois acho tudo tão ligado e tão belo que não pode ser mentira.

SOLDADO: E se fosse?

LUCAS: Se alguém viesse garantir que foi mentira, eu lançar-me-ia ao mar e deixar-me-ia despedaçar pela tempestade.

PAULO: As piores tempestades são provocadas pelos homens. Na natureza, depois da tempestade vem a bonança. Entre os homens nem sempre é assim. Há homens peritos em alimentar tempestades eternas e destruidoras.

LUCAS: Pressinto que muitos chegarão para tomar o mando da barca e apoderar-se dela.

PAULO: Os maiores perigos serão causados por aqueles que estão dentro da barca.

SOLDADO: O que dizeis não o entendo eu…

PAULO: Se entre nós, que estamos neste navio, houvesse rivalidade e conflito que aconteceria?

SOLDADO: Há muito que nos teríamos afundado!

PAULO: Aí tens.

LUCAS: E achas que a barca, Paulo, correrá o risco de afundar-se por excesso de carga?

PAULO: É natural que apareça quem queira armar fardos pesados.

SOLDADO: Tenho de me ir, que me chamam, mas diz-me tu, Lucas, de que forma se pode orientar essa vossa barca?

LUCAS: Só há uma forma: com a bússola do amor.

SOLDADO: Como pode o amor vencer uma tempestade?

Luz: palco

PAULO: O amor tudo vence. Quando se extinguirem os barcos e as tempestades, os pilotos, os mapas e os projectos; quando secar o mar e os ventos se esvaziarem, resistirá o amor. Deus e o amor são o eterno. “Deus é amor”, o disse João!

 


 

CORO: Se eu não tiver amor,

nada sou, nada serei.

Tudo passa, tudo morre,

passa o tempo, passa a lei:

o tear roda e tece,

o dia nasce e anoitece,

mas só o amor permanece.

Se eu não tiver amor,

nada sou, nada serei.

 

Ppt: tela escura.

Luz: desligada

Retiram-se os personagens e o barco.

Roma 

 

Música de fundo triste.

Luz: Projector para o narrador

 

Narrador: Por várias vezes Paulo fora preso. Por isso, em muitas delas aproveita para escrever as suas cartas, as epístolas. Exorta, ensina, esclarece as comunidades cristãs acerca da mensagem de Jesus Cristo.

Os guardas metem Paulo na prisão. E colocam as duas grades entre o público e Paulo.

Luz: palco

Ppt: imagem do tecto da prisão, onde esteve Jesus.

Paulo: Toda a Sagrada Escritura é inspirada por Deus e serve para ensinar, convencer, corrigir e educar, segundo a vontade de Deus. Eu recebi do Senhor aquilo que vos transmiti…

Revesti-vos da armadura da fé, para estrades firmes.

Seja a Palavra de Deus vossa espada de dois gumes.

Ponde o elmo da verdade, do amor e da justiça.

Pois Deus vos libertou, anunciai o Evangelho!

– Sendo fraco, faço isto porque fui alcançado por Cristo.

Refrão: Paulo, Apóstolo de Cristo Jesus,

escolhido para anunciar o Evangelho da graça e da cruz.

Ai de mim se não Evangelizar!

Para mim, viver é Cristo e morrer vai ser um lucro.

Não me quero gloriar a não ser na cruz de Cristo.

Nele estou crucificado para mim e para o mundo.

Tenho as marcas de Jesus: nova criação me espera.

– Sendo fraco, faço isto porque fui alcançado por Cristo.

Servidor do Evangelho sou feliz no sofrimento

Que suporto para em vós se cumprir toda a Palavra.

Servidor também da Igreja, em meu corpo vivo aquilo

Que o Senhor sofreu na Cruz para a todos ver perfeitos.

– Sendo fraco, faço isto porque fui alcançado por Cristo.

Combati o bom combate, terminei a minha carreira

E permaneci fiel. O meu fim já se aproxima.

Pronto para o sacrifício, espero a c’roa da justiça

Que o Senhor, justo juiz ma dará naquele dia.

– Sendo fraco, faço isto porque fui alcançado por Cristo.

 

Os soldados retiram Paulo e levam-no. Entretanto, dois figurantes removem as grades para o local inicial. E depois de o narrador terminar abre-se o pano que separa a cena do coro.

Ppt: tela escura.

Luz: desligada

Música de fundo que vai abrindo para a alegria do gospel final.

Luz: Projector para o narrador

Narrador: Nero, o imperador, incendiara Roma por diversão. Procura encontrar um bode expiatório nos cristãos. E, no ano 67, Paulo terá morrido à espada. Mas a sua palavra, a sua escrita, o seu zelo, e, sobretudo, o seu amor por Cristo e pelos homens permanecerão para sempre.

Entre São Paulo, com o grande livro e a espada e fica em estátua.

Luz: Projector para o narrador e palco

 

A imagem de São Paulo. Normalmente representada com uma espada e com o grande livro. A espada é, sem dúvida, o grande símbolo de São Paulo. Esta espada é o símbolo do verdadeiro “soldado de Cristo”, do grande combatente e sofredor! Mas a espada, sugere também o vigor penetrante da Palavra de Deus, que é “como uma espada de dois gumes”, é uma palavra cortante, que fere e cura; é uma palavra penetrante, que vai até ao mais íntimo de nós mesmos. A espada é, por fim e sobretudo, o instrumento com que São Paulo foi martirizado em Roma, no tempo da perseguição de Nero.

O grande livro, que representa os escritos de São Paulo e as suas treze Cartas, que lemos praticamente, em quase todos os domingos, ao longo do ano, como segunda leitura. Fica aqui o exemplo e a coragem do Apóstolo de Cristo, que depois da sua conversão procurou viver e anunciar Cristo, em tudo e para todos.

 


 

Hino Final

(ao estilo Gospel e cantado por vários solistas)

Refrão:

Para mim viver é Cristo. Aleluia.

Já vivo em Cristo. Aleluia.

Já não sou eu que vivo

É Cristo que vive em mim. Aleluia!

Não me envergonho.

Pois sei em quem pus a minha confiança. Aleluia!

Fui conquistado por Cristo.

Para correr até ao fim. Aleluia!

Caminho em direcção à meta

Para obter o prémio de Deus, a vida eterna. Aleluia.

Lutei o melhor que pude

Percorri o meu caminho e guardei a fé. Aleluia.

Aguardo a merecida recompensa

Prometida a todos aqueles que esperam com amor. Aleluia.

Nem a morte nem a vida

Nos pode separar do Amor de Cristo. Aleluia.

Saulo fica cego
Saulo fica cego

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